Esta edição do DSM–5, na continuidade das publicações portuguesas das
últimas edições do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações
Mentais, da Associação Psiquiátrica Americana (APA), traduz algumas
finalidades editoriais muito meritórias: a de fornecer aos leitores o
conhecimento atualizado das modernas tendências no diagnóstico
psiquiátrico; a de munir os técnicos de saúde mental de um texto, em
português, útil para a sua prática clínica e de investigação. A
fidelidade ao texto original é garantida pela qualidade da equipa de
tradução e pelo conhecimento da nomenclatura psiquiátrica que se foi
cimentando desde as edições anteriores (DSM-III, DSM-IV e DSM-IV-TR),
traduzidas para português europeu.
Para garantir a fiabilidade do
diagnóstico, ou seja, a concordância entre avaliadores, numerosos e
extensos trabalhos de campo foram realizados em diferentes contextos
profissionais (académicos e de prática clínica). O texto final, sob a
direção-geral da Comissão Elaboradora do DSM-5, resultou de um trabalho
imenso de colaboração de diversos grupos de trabalho para cada área de
patologia mental, da Comissão Coordenadora, da Comissão de Revisão
Científica, da Comissão Clínica e de Saúde Pública e do Conselho de
Psiquiatria e Direito da APA, entre outras. Um número muito substancial
de peritos e consultores cooperou para que o DSM-5 fosse um guia de
diagnóstico rigoroso, fiel e útil no plano clínico em diferentes
contextos.
O DSM-5 apresenta diferenças substanciais em relação
às edições anteriores. Vindo na mesma linha de procura de uma cada vez
mais ampla utilidade clínica e de melhoria da fiabilidade dos
diagnósticos, acrescentou-se a necessidade de incorporar modernos dados
científicos, em áreas tão diversas como as neurociências ou a
epidemiologia, com o objetivo de incrementar a validade dos
diagnósticos. A questão da validade é um dos problemas centrais da
Psiquiatria. Apesar de numerosos estudos científicos, sabemos não
existir ainda uma validade biológica que possa fundamentar a grande
maioria das categorias diagnósticas. A classificação é baseada quase
exclusivamente na catalogação de critérios sintomáticos e no seu
agrupamento em categorias consensualmente aceites.
Esperemos que
os leitores e utilizadores desta versão possam dela retirar alguns
ensinamentos teóricos e empíricos que apoiam o estado atual da arte de
classificar em Psiquiatria.
Ficha Informativa | |
Editor/Editora | CLIMEPSI |
Autor(es) | Doutora Maria Luísa Figueira |
Peso | 1700g |
Idioma | Português |
Edição/reimpressão | 2014 |
Páginas | 1122 |
ISBN | 9789727963478 |
Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5)
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